segunda-feira, 25 de abril de 2011

POESIA DE GRÃO MOGOL

Não sou romântico nem sou poeta, sou apenas sonhador, meu sonho é realidade que minha história contou.
Essa noite eu sonhei que vinha aqui passear, vi tanta coisa bonita que gostei deste lugar.
 Ali visitei uma terra de muito amor, presente da natureza, terra que Deus criou.
Entre serras vi águas cristalinas, que jorrava muito ouro, diamante e turmalina.
E de longe eu e vi que era verdade, joguei meu cavalo a galope e cheguei nessa cidade.
 Vi as crianças me perguntarem Grão Mogol é um jardim que está em prosperidade, desse jardim eu quero uma flor e essa flor é nossa amizade. 

Durante viagem a Grão Mogol.
                                       
                                    Autor: Lindimar Barbosa
                                          Edição: Belos Recantos

quinta-feira, 21 de abril de 2011

NATUREZA PERDE UM BRAÇO


Foto: Belos Recantos


Eu falo do pau d'óleo que aqui existia. O povo vinha do trabalho ali chegava parava e
descansava. Uma sombra cheia de energia, sem nenhuma maldade, quando construía a cidade ela já existia.

Além da vida da natureza e entre as árvores era considerada uma princesa. E tinha uma proteção e regalia, mas veja o quanto ela servia, enquanto todas as cidades eram quentes, Itacambira era fria.

Eu que por ela passava e ali descansava, vi tamanho sofrimento, desde a época dos escravos que a vida era um tédio, não existia remédio e com seu óleo fazia o tratamento.

Agora choro noite e dia porque aquela árvore caía e acabou a sombra fria. Árvore inteligente que já curou muita gente, além da sombra fria.

Ó pé de pau d'óleo, que me viu nascer e crescer, agora te vejo morrer. Com um tronco e sete galhos vai minha árvore querida, não acredito que foi por dinheiro, Que eles chamaram o bicho bombeiro e tirou a sua vida.




Autor: Lindimar Santos Barbosa
Itacambira M.G 26 de Outubro de 2010

                                                                             Edição: Belos Recantos

sábado, 2 de abril de 2011

LEI NÃO GARANTE SOBREVIVÊNCIA DO PAU D'ÓLEO

    Foto: Oliveiros Barbosa


26/10/2010


A árvore protegida legalmente pela lei sancionada 12 de setembro de 2003, pela câmara municipal de Itacambira, está sendo cortada por deslizes de um funcionário público que trabalhava em uma construção.

Segundo informações, foi para facilitar a reconstrução de um muro do clube da cidade que havia caído. Por inocência o funcionário abalou a raiz do Pau D'Óleo, devido a isso, a árvore foi cortada pelos bombeiros no intuito de proteger a vida da população.

De acordo com o Artigo 3° esclarece que, fica o Poder Executivo Municipal autorizado a proceder a reparos necessários para a boa conservação das referidas árvores. O Pau D'Óleo e o Mangueiro que ainda resta.

No momento do corte da árvore localizada na Av. Deputado Frank-fort, Central da cidade, atraiu muitos curiosos que se tornou o único comentário deste dia 26 de outubro e também o empurra - empurra de autoridades que se sentiam responsáveis pela conservação da  árvore.

Segundo o poeta Lindimar Santos Barbosa, 39 anos, acredita que estas árvores fazem mais de 100 anos de existência e que muitas pessoas já foram até curadas pelo óleo que a árvore produzia. Por falta de médicos na cidade as pessoas recorriam ao óleo desta árvore para serem curadas.

O poeta ainda abalado ao assistir às quatro horas do fim do Pau D' Óleo, dizia que "a natureza perde um braço" e, naquele momento fez a poesia do Pau D' Óleo e garantindo também, que irá fazer a poesia da viúva Mangueira.


                                                                                                         Edição: Belos Recantos

Belos Recantos